Imagina estar na fila de um caixa para pagar seu boleto do dia a dia e descobre que uma das notas para pagamento é falsa? Parece que isso acontece no momento em que a gente mais precisa e fala sério, ninguém quer ter esse prejuízo de pegar uma nota falsa, não é mesmo?!
Por mais que encontremos muitos golpes e fraudes no mundo online, não pense que no mundo físico isso também não acontece. Muitas pessoas dão preferência em pagar os seus compromissos com cartão ou até mesmo PIX, mas as cédulas de dinheiro não perderam o seu lugar e se mantêm presentes nos pagamentos de produtos, serviços e faturas.
Por isso, que tal algumas dicas pra todo mundo ficar esperto e não cair nesse golpe de nota falsa? Práticas simples podem te ajudar a evitar ficar no “preju” e não te deixar na mão quando for pagar algum boletinho por aí.
Nota recebida no banco
Caso tenha feito um saque no caixa eletrônico do banco, a indicação é verificar no mesmo momento as cédulas recebidas. Se houver alguma inconsistência, procure imediatamente o gerente para comunicar a nota falsificada e exigir a troca da mesma.
A exigência também se aplica se você perceber que a nota é falsa somente após sair da agência, pois o banco onde você sacou possui comprovação de todas as transações realizadas na agência (Resolução nº 4.492/16 do Conselho Monetário Nacional e a Circular nº 3.798/16).
Realizou o saque fora do horário de expediente? Não deixe de procurar a agência no próximo dia útil, no horário de funcionamento da mesma.
Já no caso dos consumidores que não tiverem conta bancária, como por exemplo pensionistas e aposentados, eles devem procurar a agência por onde receberam o benefício e a cédula não autêntica e solicitar a troca dela (o banco é obrigado a trocar a nota!).
Recebimento da nota no comércio: e agora?
E é aqui que a notícia triste se confirma: se receber uma nota suspeita em algum comércio e só reparar nisso depois, leve a nota até um banco físico. Ela será enviada para o Banco Central e se a cédula for verdadeira, você será reembolsado.
MAS, se a nota for falsa, o banco retém a nota e você fica no prejuízo (a vida do proletário não tá nada fácil).
Pode ficar tranquilo, você não será questionado ou acusado ao levar a sua nota falsa no banco. Você foi vítima de uma fraude e está levando a situação para ser averiguada.
Até porque, caso seja pego tentando passar a nota para frente, isso é considerado crime e a pessoa pode até ser presa por tal ato.
Por isso, modo alerta sempre ativado pra não ficar no preju!
Como saber se um dinheiro é falso ou não?
Em 2018, o Banco Central disponibilizou o aplicativo Dinheiro Brasileiro que ajuda o consumidor a identificar uma cédula falsa. Muito útil e que evita ciladas em poucos minutos. O app é gratuito, pode ser baixado em sistema IOS e Android e ocupa pouco espaço no celular, então…fica essa super dica!
Além disso, fique de olho nesses elementos:
Marca D’água
As notas podem ser divididas para análise em dois momentos:
Cédulas de 1994 a 2010 – Segure a nota contra a luz e veja se consegue observar os desenhos da República ou bandeira nacional.
Cédulas a partir de 2010 – A frente da nota traz a figura da República. Já na área clara, encontramos a representação dos animais, em tons claros e escuros.
Elementos de segurança
Existe um fio que cruza as cédulas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, na vertical. É uma linha escura que fica visível somente contra a luz. Se aproximar a nota ainda mais na luz, consegue ver o valor da nota junto com a palavra “reais”.
Quebra-cabeças
Ache o quebra-cabeças na frente da nota. Da mesma forma, colocando a nota contra a luz, o número do valor da nota aparece dentro dessa figura.
Alto relevo
Nas cédulas, as laterais, os números e a legenda “República Federativa do Brasil” possuem um alto relevo.
Número escondido
Você também pode encontrar o valor correspondente a nota escondido na lateral direita (o elemento está na horizontal). Além disso, o número de série da nota fica amarelo se colocar a nota contra uma luz fluorescente.
Agora que você já sabe, coloque essas dicas em prática e nada de apuro e prejuízo.
Fontes: IstoÉ Dinheiro/ Aceop/ G1
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