Como incluir ações sobre a diversidade racial em sua empresa?
A diversidade racial e o poder de fala é importante no mundo corporativo. Saiba aqui como colocar a inclusão racial em pauta na sua empresa.
A diversidade racial e o poder de fala é importante no mundo corporativo. Saiba aqui como colocar a inclusão racial em pauta na sua empresa.
A diversidade racial ainda é um tema pouco discutido no mundo corporativo.
Hoje, conseguimos ver grandes empresas abordando o tema e desenvolvendo ações inclusivas sobre isso entre funcionários e até universitários que vão ingressar no mercado daqui alguns anos.
Mesmo vendo esses tipos de ações, de acordo com uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), a população negra ainda é minoria nos cargos de liderança das empresas, somando um total de 5% ao todo.
Esse número é um reflexo da história de escravidão que esteve presente na vida dos negros no Brasil e no mundo.
Os reparos disso ainda devem ser feitos pela população, de diversas formas e por esse motivo, é necessário que empresas e instituições desenvolvam ações de inclusão de pessoas negras dentro do mundo corporativo.
Esses tipos de ações devem acontecer não somente em novembro, que é o mês da consciência negra. A cultura empresarial deve incluir a diversidade sempre, tanto no momento da contratação de talentos até o dia a dia dos funcionários.
Palestras, avisos, debates e dicas devem ser organizados pelas empresas que busquem a inclusão.
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Empresas como Itaú, McKinsey & Company, Google, Facebook, Unilever, Citi, entre muitas outras, oferecem modelos de contratação em que levam em consideração a história do negro do Brasil e o reflexo de hoje, que é a menor acessibilidade a educação e mobilidade urbana, portanto até cursos de idiomas são oferecidos para um candidato negro que possui total qualificação para o cargo, mas não tinha a possibilidade de concluir algum outro curso.
Além disso, palestras, grupos de debates, estudos e empoderamento são caminhos que essas empresas seguem para possibilitar que os funcionários sintam-se acolhidos e para que situações que devam ser mudadas culturalmente pela empresa sejam expostas, ouvidas e resolvidas.
Quando as organizações tiverem pelo menos metade do seu corpo de funcionários negros e negras, falar sobre consciência humana será uma pauta válida no Brasil e no mundo, antes disso, é necessário dar oportunidades para todos e todas e ver que não é normal em um país onde mais de 54% da população é negra termos apenas 5% de negros na liderança.
“Não dá para falar em consciência humana enquanto pessoas negras não tiverem direitos iguais e sequer forem tratadas como humanas.”
Djamila Ribeiro – Filósofa e ativista
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