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Inadimplência e endividamento: você se enquadra em um dos casos?

Inadimplência e endividamento: você se enquadra em um dos casos?

Se você acredita que inadimplência é a mesma coisa que endividamento, viemos aqui te esclarecer que apesar de serem termos parecidos, não tem o mesmo sentido. Embora sejam confundidos frequentemente, ambos acontecem em situações diferentes, por isso, vamos te explicar quais são as características de cada um e te ajudar a identificar se você se enquadra em uma dessas obrigações financeiras.

De acordo com o último levantamento do Serasa, que aconteceu em junho deste ano, estima-se que 66,8 milhões de pessoas estejam inadimplentes no Brasil. Esse número corresponde a, aproximadamente, 31% da população brasileira. Desde o início de 2022, cerca de 2 milhões de pessoas se tornaram inadimplentes, sendo o maior número desde o início do levantamento, que começou em 2016.

Afinal, todo mundo que tem dívida é inadimplente?

Os significados de endividamento e inadimplência são distintos, portanto a resposta é não. Enquanto endividamento se refere a qualquer pagamento futuro assumido no tempo, a inadimplência é quando não conseguimos arcar com esses compromissos.

diferença entre inadimplência e endividamento
Faturas atrasadas são exemplos de inadimplência enquanto parcelas futuras no cartão de crédito se enquadram em um modelo de endividamento..

Leia mais: Veja os impactos da Lei do Superendividamento na vida do consumidor

Vejamos então, o que é inadimplência:

Inadimplência é o mesmo que ter contas já vencidas ou atrasadas. Está inadimplente quem deixa de pagar suas contas em dia. Esse descumprimento pode ser pontual ou recorrente, podendo prejudicar seu perfil em análises de crédito e empréstimos.

Uma visão distorcida que algumas pessoas possam ter é que estar inadimplente é o mesmo que estar negativado. Mesmo que a inadimplência seja um fator para ser negativado (conhecido por muitos como “nome seujo”), a negativação ainda demora um tempo para acontecer. Durante esse período, o credor (instituição financeira) notificará o cliente inadimplente e informará um novo prazo e condições para pagamento.

É possível ficar inadimplente também com outras instituições, além dos bancos e financeiras, como condomínio, imobiliária, governo federal ou até com outras pessoas físicas – como locatários de imóveis ou prestadores de serviços autônomos. Ou seja, para ser considerado inadimplente não importa a instituição, mas sim o ato de atrasar pagamentos.

Qual a melhor forma de sair da inadimplência?

Se você atrasou parcelas e deixou algumas contas vencidas, é importante entrar em contato com a empresa (ou as empresas) a qual você deve e informar as pendências para que consiga renegociar as novas condições de pagamento. 

Lembre-se que o fundamental ainda continua sendo a educação financeira e o planejamento financeiro. Evite entrar em dívidas que comprometam o seu orçamento e não deixe de planejar suas compras de acordo com a sua renda. Além disso, é essencial ter um dinheiro reservado para emergências, como custos ou despesas não previstas.

E o endividamento?

O endividamento é o ato de se comprometer com parcelas e pagamentos que serão feitos futuramente e ainda irão vencer. Somente quando esses pagamentos passam da data de vencimento, ou seja, atrasam, você se torna inadimplente.

Ou seja, se você compra um produto e parcela os pagamentos no cartão de crédito, você adquire uma dívida com a instituição que te ofereceu o crédito. Sendo assim, você possui um endividamento, que será quitado assim que as parcelas forem pagas.

É possível concluir que a principal causa de endividamento no Brasil seja a incompatibilidade da renda com os gastos, com o uso excessivo do cartão de crédito e compras parceladas que comprometem a renda do consumidor. Outros gastos necessários também podem aparecer, como a compra de um imóvel ou carro financiado e até o parcelamento de estudos e faculdade.

Dê preferência aos pagamentos à vista

A melhor forma de evitar as dívidas é, sempre que possível, pagar as compras à vista. Não cultive o hábito de adquirir produtos do dia-a-dia no cartão de crédito e utilize-o para o parcelamento de compras pontuais. Neste caso, também é de suma importância que seja realizado um planejamento financeiro para evitar que suas contas futuras pesem no orçamento.

Através desse planejamento, você acompanha o trajeto do seu dinheiro e começa a entender melhor como economizar, facilitar condições de compras e pagamento de dívidas em aberto.

Leia também: Parcelar uma compra em dois cartões de crédito é recomendável?

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Fontes: Nubank/ Afinz Blog/ Serasa

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