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Facebook: como a quebra da confiança afetou a maior rede social do mundo?

Desde 2018, o Facebook, que carrega a fama de ser a maior rede social do mundo, vem perdendo força com os usuários em meio a escândalos e polêmicas que envolveram tanto a própria rede social como seu fundador e CEO, Mark Zuckerberg.

Por conta disso, veja no post como a quebra da confiança perante os usuários fez com que o Facebook perdesse reputação e valorização no mercado.

Caso Cambridge Analytica x Facebook

O caso Cambridge Analytica se tornou público em 2018 por revelar um escândalo de vazamento de dados de mais de 87 milhões de usuários em todo o mundo.

Isso aconteceu por meio de uma aplicação que realizava um teste de personalidade dentro do próprio Facebook. 

Dessa forma, a empresa começou a perder valor de mercado, tendo, no auge do escândalo, perdido mais de US$58 bilhões de dólares.

Os efeitos dessa queda podem ser sentidos até hoje: recentemente o Facebook saiu do top 10 das marcas mais valiosas segundo a Interbrand. Da 9º colocação foi portanto para 14ª posição.

Relembre: Mark Zuckerberg depõe no Senado americano

Perda da confiança e da reputação

É certo que, mesmo com tantas polêmicas, o Facebook ainda se mantém como a rede social com maior número de usuários cadastrados, com cerca de 2.3 bilhões de contas registradas 

Mas o efeito negativo causado pelo vazamento de dados, as fake news e as mudanças feitas nos algoritmos da plataforma mexeram com a estrutura da empresa, causando uma queda na confiança dos usuários e na reputação da marca.

Sobre isso, de acordo com uma pesquisa feita pela Edison Research, 15 milhões de usuários jovens já deixaram de usar o Facebook. No Brasil, o número de usuários também vem caindo, de 61% em 2017 para 56% em 2019, segundo o Datafolha.

Mesmo não sendo gigantes, as quedas são significativas no ponto de vista de uma rede social que era amada por todos desde o no início dos anos 2010.

Vale a leitura: Mulheres debatem como a reputação contribui para o sucesso das marcas

Empresas no Facebook

Algo que era impensável há poucos anos, agora as empresas já reveem se realmente vale a pena permanecer no Facebook.

Com a extrema valorização dos posts patrocinados, ficou caro anunciar no Facebook, principalmente se levar em conta que cada vez mais o público alvo está saindo da plataforma.

Empresas nacionais e internacionais como Playboy, Folha e Tesla, por exemplo, já abandonaram suas contas na rede social.

O valor dos Trust Building Moments

Os estudos do Reclame AQUI sobre os Momentos de Construção da Confiança, TBM (Trust Building Moments), falam com mais detalhes da importância das empresas em transmitirem confiança para os consumidores, independente do momento vivido por eles com as marcas. 

Basicamente, o TBM é a forma como as empresas demonstram confiança para os consumidores. Sendo assim, a propaganda que você transmite na TV, a sua marca sendo falada na roda de bar, os seus executivos aparecendo nos jornais, entre outros inúmeros momentos, definem o TBM.

Nesse cenário que valoriza o TBM, o Facebook quebrou a confiança dos usuários em diversos momentos, o que dificulta ainda mais a recuperação da confiança na empresa. 

Entenda mais sobre o TBM do Reclame AQUI: TBM – Trust Building Moments

Futuro do Facebook

A empresa de Mark Zuckerberg vem fazendo investimentos em outras áreas de tecnologia, sendo a mais recente empreitada a criação de uma criptomoeda, que foi batizada de Libra.

Talvez o investimento em novas tecnologias e segmentos diferentes seja uma outra saída para o futuro do Facebook.

Entretanto não há como negar que a plataforma ainda é dona do Instagram e do Whatsapp, que atualmente são bem amados principalmente pelo público brasileiro.

Fica portanto a questão reflexiva: com tantos elementos concretos de quebra de confiança, por quanto tempo o Facebook conseguirá permanecer no topo?

Fontes: Olhar Digital, Tecmundo, Época Negócios e Meio & Mensagem

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