Você sabe o que é rebranding? De antemão, já vamos avisar que é um processo caro e arriscado. Afinal de contas, a estratégia visa remodelar a marca que pode envolver reposicionamento, mudança de nome, atualização da identidade visual e por aí vai.

Mas olha: apesar do risco de negócio, a estratégia é legal para reinventar a empresa e mantê-la relevante no mercado. A transformação também pode ser usada para atrair novos públicos e corrigir uma imagem negativa.

Você está pensando em repaginar a sua marca e tem dúvidas se o rebranding é a melhor solução? Então, continue a leitura porque preparamos um artigo completo sobre o assunto. Olha só!

O que é rebranding?

Rebranding nada mais é que um processo de ressignificação da imagem de uma empresa, produto ou serviço. É como se você fizesse todo aquele trabalho de branding novamente, sabe? Daí o termo rebranding.

E quando falamos em imagem, não é apenas as questões visuais que estão envolvidas, como logo, cores e até nome, viu? Na verdade, é legal olhar para essa transformação como algo mais profundo para reposicionar a marca no mercado e mudar a percepção que o consumidor tem a respeito dela.

Veja também: Estratégia de marca — como potencializar os resultados da sua empresa.

Por que é importante se reinventar de tempos em tempos?

Porque o mercado evolui, o comportamento do consumidor muda e a empresa precisa acompanhar esse movimento. Simples assim! A seguir, vamos explicar melhor a importância de se reinventar de tempos em tempos.

Atualização da marca

Imagina só uma marca que existe há mais de 100 anos. Aquele mesmo logotipo que fez sucesso lá atrás, por exemplo, pode não fazer muito sentido hoje em dia. Logo, modernizar o visual é uma forma de se manter atual e competitiva perante as novas empresas do mercado.

Usamos a identidade visual como exemplo, mas essa modernização vale para toda a estratégia de marca da empresa.

Case de sucesso: Skol

Se você olhar para a campanha que a marca de cerveja Skol fez em 2017, por exemplo, vai entender melhor a importância dessa atualização. Veja bem: na década de 90 e início dos anos 2000, o público predominante da empresa era masculino.

Então, com base nisso e no comportamento da época, as propagandas eram bem sexistas e objetificavam o corpo feminino. Hoje, esse tipo de ação não é mais bem-vista — e com razão!

Sendo assim, para tirar a mulher daquela posição de servidão e trazê-la para mesa do bar e aproveitar a bebida, a empresa fez um trabalho de reposicionamento. O objetivo era deixar claro que aquela abordagem machista não fazia mais sentido para o negócio.

A campanha começa com um monte de cartazes antigos da marca de cerveja com mulheres sensuais e seminuas estampadas. Em seguida, vem a frase: “O mundo evoluiu e a Skol também. E isso não nos representa mais”.

Muito mais que uma mudança de visual, o case da Skol mostra que, muitas vezes, é necessária uma transformação mais profunda com uma reformulação da mensagem principal que a marca deseja passar.

Vale a leitura: O que é e como montar um case de sucesso?

Alcance de novos públicos

Pensa bem: uma marca vista como popular, por exemplo, precisa de novas estratégias para alcançar um público premium, não é mesmo? Pois bem, empresas que querem expandir a sua atuação no mercado e atingir novos clientes precisam investir em rebranding.

O mesmo vale para o caminho inverso: marca conhecida como premium que quer atingir um público com poder aquisitivo mais baixo. A lógica ainda se aplica para processo de globalização da marca, lançamento de novos produtos, entre outros.

Case de sucesso: Havaianas

Lembra daqueles chinelos tradicionais com correias azuis da marca? O produto fez bastante sucesso na década de 90. Aliás, tinha gente que usava até arrebentar e ainda colocava um prego na correia para aumentar o tempo de sobrevida do calçado. Brincadeiras à parte, o fato é que aquele modelo tradicional era mais popular entre pessoas com baixo poder aquisitivo.

O problema é que a marca começou a perder mercado com esse público, uma vez que a concorrência chegou com preços ainda mais em conta. Para se manter no mercado, portanto, a marca precisou fazer um reposicionamento de marca. Dessa forma, ela conseguiria atingir um público com maior poder aquisitivo.

Nesse contexto, a marca lançou novos modelos, fez todo o trabalho de rebranding, aumentou os preços, investiu bastante em marketing, contratou pessoas famosas e conseguiu atingir um público com poder aquisitivo mais alto.

Que tal se aprofundar no assunto e entender mais sobre valor de marca? Saiba mais: Brand Equity — o que é e 7 dicas para melhorar o da sua empresa.

Recuperação da relevância

Produtos de baixa qualidade, atendimento ao cliente ruim, mercadorias entregues com atraso, má fama perante os fornecedores e por aí vai. Tudo isso pode arruinar a reputação de uma empresa, inclusive no Reclame AQUI.

Para reverter o quadro, a empresa precisa investir pesado em rebranding — após solucionar aqueles problemas que causavam insatisfação, é claro! Muitas vezes, o trabalho envolve mudança de nome para desvincular a marca daquela imagem negativa. É como se ela estivesse começando de novo do zero.

Mas olha: rebranding não é uma estratégia para disfarçar polêmicas, nem encobrir malfeitos, viu? Essa mudança precisa ser motivada pelos novos propósitos da marca e acompanhadas de ações.

Por falar em mudanças de propósito, vamos sugerir uma leitura bem interessante. Vale a reflexão: Economia Circular — o que é, suas características e benefícios.

Correção de falhas na concepção original

Não é raro uma marca começar as atividades sem fazer uma boa pesquisa de mercado, além de outros aspectos relacionados ao planejamentos do negócio. Essa falta de preparo pode resultar em logomarca, cores, missão, visão, valores, posicionamento e toda a estratégia de marca desalinhada aos objetivos do negócio e necessidades do público. Nesse caso, vale fazer rebranding para adequar a marca.

Como reformular a sua estratégia de marca?

A primeira coisa que você precisa saber é que é necessário ter um motivo para fazer rebranding. Ou seja, se a sua marca não oferece nada de novo, não faz sentido formular a estratégia apenas para chamar atenção, entende?

Sendo assim, vale fazer uma análise interna para entender se, de fato, a sua empresa precisa dessa mudança. Só para recapitular, entre os principais motivos para fazer rebranding estão:

• atualização da marca;
• expansão da linha de produtos;
• internacionalização;
• reposicionamento no mercado;
• aumento da consciência de marca;
• atualização de missão, visão e valores;
• alteração de propósito;
• fusão de empresas;
• mudança de donos.

Nesse contexto, é importante definir um objetivo antes de partir para o próximo passo. Esclarecimentos feitos, a seguir, vamos dar algumas dicas para repaginar a sua marca e aumentar a relevância dela no mercado. Olha só!

Comece pela pesquisa de mercado

Qualquer estratégia de negócio precisa passar por um planejamento minucioso com análise de dados para avaliar o impacto das ações. Nesse contexto, o primeiro passo é realizar pesquisas de mercado. Na oportunidade, é importante avaliar:

• demandas de consumo;
• tendências;
• comportamento do consumidor;
• posicionamento da concorrência.

Envolva o público interno

Nada de fazer marketing para fora sem preparar os colaboradores da empresa primeiro. Imagina só o sentimento despertado no colaborador se ele descobrir as novas propostas da marca no mesmo momento que cliente. A motivação e sensação de pertencimento vão por água abaixo, concorda?

Sendo assim, é importante envolver a equipe com o processo de rebranding. Além de usar os feedbacks internos para melhorar a estratégia de marca, esse cuidado é importante para garantir que todos os colaboradores estejam a bordo e trabalhando em direção aos mesmos objetivos.

Saiba mais: Endomarketing — o que é, qual a importância e como aplicar.

Atualize a identidade visual

Esse tipo de mudança é a que causa maior impacto. Afinal de contas, a atualização no visual é facilmente percebida, mesmo que as mudanças sejam sutis.

Nesse contexto, nossa recomendação é buscar ajuda profissional — como uma agência especializada. Isso porque, muitas vezes, pessoas leigas ficam apegadas a gostos pessoais.

No entanto, a identidade visual do negócio vai além. Têm círculos, quadrados, retângulos, linhas horizontais, linhas verticais, espirais, formas orgânicas, diferentes fontes, cores e por aí vai. Cada um desses elementos são carregados de significados. De forma inconsciente, tudo isso influencia a percepção da marca. É por isso que a concepção de uma identidade visual exige muito cuidado.

Posicione a marca nos canais mais relevantes para o seu público

Com toda a estratégia de rebranding pronta — identidade visual, mensagem, posicionamento etc. — essa é a hora de se comunicar com o público para explicar as mudanças. E para garantir alto impacto, é importante usar aquele estudo de mercado para identificar as mídias mais relevantes para o seu perfil de consumidor.

Se você quer se comunicar com um público jovem, por exemplo, não faz sentido gastar uma fortuna com campanhas na TV aberta, sabe? Afinal de contas, esse tipo de cliente está no TikTok.

Então, planeje a exposição da marca com base nas informações que você tem do seu público. Se o seu produto é um app, por exemplo, vale enviar notificações no próprio programa com informações sobre a reformulação da marca. Lembre-se ainda de adequar a linguagem e o tom de voz ao seu perfil de público, combinado?

Vale conferir: Guia completo sobre mídia paga.

Use a criatividade para despertar o interesse dos consumidores

Não tem para onde correr: quando você fala que a marca mudou, os consumidores criam expectativas. Por exemplo: se uma marca informa que uma comida congelada está mais saborosa, os consumidores ficarão curiosos para experimentar.

Sendo assim, é legal usar a criatividade para criar expectativas e gerar um burburinho na internet. Vale investir em marketing de guerrilha, buzz marketing, e-mail marketing, fazer parcerias com influenciadores digitais, entre outros.

De toda forma, é bom ter cuidado para o tiro não sair pela culatra, viu? Afinal de contas, você não quer virar meme e ser alvo de reclamações devido a falta de alinhamento entre expectativa e realidade, não é mesmo?

Fique de olho nas reações do público

Ninguém faz rebranding sem esperar nada em troca. Se a empresa lança novos produtos, por exemplo, ela quer ver resultados em vendas. Nesse contexto, é fundamental ficar de olho nas reações do público e acompanhar as métricas para avaliar se, de fato, a repaginada da marca gerou efeitos positivos.

Uma boa dica para fazer essa análise é por meio do monitoramento social. Como a estratégia pode virar assunto na internet, acompanhar comentários, menções à marca e publicações com citações indiretas é uma boa forma de saber o que o público pensa a respeito.

Aliás, esse assunto tem tudo a ver com o artigo a seguir: Social listening — o que é, qual a importância e como fazer.

Já está sabendo? A Universidade Reclame AQUI agora é RA Educa

O Reclame AQUI você já conhece, né? Só para esclarecer, somos a maior plataforma de reputação, confiança e pesquisa de compras da América Latina. Mas o que muita gente não sabe é que oferecemos diversos cursos para a sua empresa conseguir oferecer um atendimento de excelência ao cliente — dentro e fora do portal.

Pois bem, depois de um tempo sem cursos, a plataforma está de volta com cara nova. Isto é, nossa frente de ensino passou por um processo de rebranding e agora temos o RA Educa — o programa de educação do Reclame AQUI.

A plataforma é focada em transmitir conhecimentos ricos por meio de cursos presenciais e on-line sobre confiança, reputação e atendimento ao cliente.

Tudo para ajudar a sua empresa a montar um time de atendimento de sucesso e oferecer um suporte impecável ao consumidor. Acredite: esse trabalho faz toda a diferença nos resultados do negócio. Sem contar que essa é uma boa oportunidade para fazer networking. Então, vale a pena conhecer!

Recapitulando: rebranding é o processo de reformulação de uma marca. Muitas vezes, essa repaginada é necessária para modernizar a empresa, alcançar novos públicos e manter a marca relevante no mercado. E foi justamente isso que o Reclame AQUI fez com a Universidade Reclame AQUI — que agora é o RA Educa.

O novo programa foi reformulado para atender melhor às demandas das empresas e ajudá-las a alcançar novos patamares quando o assunto é reputação, confiança e atendimento ao cliente. Gostou da novidade e quer saber mais? Então, acompanhe a gente nas redes sociais porque sempre postamos novidades por lá. Estamos no Instagram e no LinkedIn.