Você está à procura de estratégias para alavancar as vendas, mas não sabe o que fazer? Aliás, já pensou em investir em programas de cashback? Pois saiba que essa é uma tendência e várias marcas estão usando a estratégia de oferecer recompensas aos clientes para gerar reconhecimento de marca, aumentar as vendas e fidelizar.
Só para esclarecer, o cashback, basicamente, é um programa de recompensa que devolve ao consumidor um percentual do valor gasto nas compras. Então, muitos consumidores colocam o benefício na balança na hora de tomar decisões, sabe? Sendo assim, usar o sistema é uma forma de garantir vantagem competitiva e atrair consumidores para o seu negócio.
Já deu para perceber que os programas de cashback são bem vantajosos tanto para os clientes, quanto para as empresas, não é mesmo? Mas a pergunta que não quer calar é: como implementar um programa do tipo no meu negócio? É sobre isso que vamos falar a seguir. Veja!
O que é cashback?
Em primeiro lugar, em tradução livre para o português, cashback quer dizer dinheiro de volta. Na prática, é um programa de recompensas que devolve aos clientes uma porcentagem do dinheiro gasto em compras.
Em outras palavras, é um sistema de reembolso no qual o consumidor acumula pontos ou dinheiro de volta em sua carteira virtual. Daí, o consumidor pode usar os valores para fazer novas compras, resgatar benefícios ou transferir os valores para alguma conta. Legal, né?
Veja também: Milhas, pontos ou cashback — qual programa de benefícios é a sua cara?
Como o programa funciona na prática?
É bem simples: a empresa estabelece um percentual de cashback para cada compra e o consumidor recebe o valor de volta. De modo geral, o passo a passo funciona mais ou menos assim:
- primeiramente, o consumidor entra em um e-commerce ou no site/aplicativo do programa de cashback que o direciona para a loja por meio de um link exclusivo;
- daí o consumidor escolhe os produtos que quiser e os coloca no carrinho;
- aliás, na hora de fazer o checkout, é legal conferir se o cashback está ativado, combinado?;
- após a finalização da compra, o programa de cashback rastreia a transação e libera o crédito na carteira virtual do consumidor. Em um primeiro momento, os valores aparecem como pendentes, mas a loja costuma confirmar o cashback em até 90 dias;
- assim que for liberado, o consumidor pode usar o saldo conforme as regras de cada programa;
- por fim, a loja paga uma comissão para a plataforma responsável pelo programa de dinheiro de volta.
Viu só como não tem mistério? De toda forma, que tal ver um exemplo prático para entender melhor? Pois bem, imagine que você vai comprar uma televisão no valor de R$ 3 mil. Se a loja oferece 3% de dinheiro de volta, o consumidor recebe R$ 90 de volta na carteira, entende?
O legal é que várias marcas costumam fazer promoções com um maior percentual de dinheiro de volta em datas especiais, como Dia do Consumidor, Black Friday, entre outros.
Outro detalhe interessante é que a loja pode criar programas próprios, fazer parcerias com empresas especializadas ou atuar nas duas frentes simultaneamente.
E engana-se quem pensa que a estratégia é exclusiva das lojas virtuais, viu? Na verdade, vários estabelecimentos físicos também contam com programas de fidelidade — próprios ou fruto de parcerias — que garantem dinheiro de volta ao consumidor.

Quais são os principais tipos de cashback?
Veja bem: muitas vezes, o consumidor ganha o dinheiro de volta, mas não pode usá-lo como quiser. Na verdade, a forma que o cliente é recompensado pela compra é diferente conforme o tipo de programa oferecido pela marca. A seguir, vamos explicar quais são os principais tipos de cashback e as diferenças entre eles.
Cashback livre
O cashback livre é o queridinho dos consumidores. Afinal de contas, eles podem usar o valor do jeito que quiserem. Dá para transferir o dinheiro para uma conta bancária, comprar crédito para celular, fazer investimentos, pagar boletos etc.
A única restrição é que muitas marcas estabelecem um valor mínimo para resgate. Para transferir o dinheiro acumulado para uma conta bancária, por exemplo, alguns programas exigem que o usuário tenha, pelo menos, R$ 20 na carteira digital.
Mas essa não é uma regra. Na verdade, cada programa tem um regulamento próprio e os consumidores precisam ficar de olho.
Cashback exclusivo
De antemão, já vamos avisar que o cashback exclusivo também é bem interessante. A grande diferença aqui é que, de modo geral, o dinheiro de volta só pode ser usado na plataforma de origem.
Por exemplo: imagine uma marca de eletrodomésticos com um programa próprio de cashback e oferece R$ 100 de dinheiro de volta para compras acima de R$ 2 mil. Nesse caso, o valor restituído só poderá ser usado para fazer novas compras no site, sabe? Daí a denominação “exclusivo”.
Mais uma vez, vale lembrar que cada programa tem as suas próprias regras para resgate. Alguns bancos não liberam a transferência para uma conta bancária, mas permitem que usuário faça recargas de telefone, abata o valor na fatura do cartão de crédito, etc.
Cashback social
Olha só: o dinheiro do cashback social não volta para o bolso do consumidor. Nesse caso, quem recebe o valor é uma ONG ou alguma instituição social.
Em contrapartida, com esse tipo de cashback, o cliente não precisa aderir a nenhum programa, nem fazer compras por meio de um link específico. Na verdade, a opção de doação aparece na página de checkout do e-commerce e o consumidor escolhe a causa na qual mais se identifica.
Apesar de não dar benefícios diretos ao consumidor, essa é uma prática bem interessante que pode fazer parte do cronograma de ações de responsabilidade social. Nesse contexto, todo mundo ganha: o consumidor compra e ajuda uma causa; a marca ganha prestígio; e a instituição recebe doações para manter as atividades.

Vale a pena investir em programas de cashback?
Sim! Mesmo assim, a gente sabe que é difícil entender como uma empresa lucrará nesse contexto, uma vez que terá que devolver parte do valor recebido. De fato, essa estratégia tem lá os seus custos.
No entanto, é legal encarar isso como investimento, e não gasto. Afinal de contas, a marca terá retornos em forma de aumento de vendas, visibilidade e fidelização. Vamos explicar melhor as vantagens dos programas de cashback para as empresas. Olha só!
Decisão de compra
De acordo com a Accenture, 63% dos consumidores consideram programas de fidelidade importantes na escolha de uma marca ou empresa.
Se formos parar para pensar, podemos entender que faz todo sentido. Por exemplo: entre comprar um micro-ondas de uma empresa que oferece dinheiro de volta e outra que não dá benefício nenhum, o consumidor optará pela primeira opção, não é mesmo?
Esse assunto tem tudo a ver com o artigo a seguir. Confira: A reputação como principal fator de decisão de compra.
Visibilidade
Quando você entra em programas de cashback por meio de parcerias com plataformas especializadas, a sua loja ficará listada no site do parceiro. Isso é legal porque aumentar a visibilidade da sua marca e fortalece o branding.
Só para você ter uma ideia do sucesso, de acordo com dados da Cielo, cerca de 62% dos consumidores usam programa de cashback ao fazer compras. Mais: o uso de programas de cashback cresceu 97% no comparativo de 2020 para 2021 (Rakuten Advertising).
Fidelidade
Imagine uma cena: o consumidor tem R$ 18 disponíveis na carteira, mas precisa de R$ 20 para fazer o resgate. Nesse caso, é bem provável que ele faça novas compras para conseguir desbloquear o benefício, não é mesmo? Pois bem, a lógica é essa mesma.
Os programas de cashback podem aumentar a fidelidade dos clientes, pois as recompensas funcionam como incentivos. Isto é, o consumidor compra novamente para engordar o cofrinho e receber os benefícios.
A título de curiosidade, dados de uma pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) revelam que o cashback é o programa de recompensa preferido para 44% dos consumidores.
Ticket médio
A lógica aqui é bem semelhante ao desbloqueio de benefícios nos clubes de fidelidade. Em outras palavras, o cashback pode incentivar os clientes a comprar mais para atingir o limite mínimo de gastos e, assim, receber a recompensa.
Aliás, existem pesquisas e estudos que apontam para um aumento do ticket médio após a implementação de programas de cashback. De acordo com dados da LoyaltyOne Consulting Group, por exemplo, os clientes que participam de programas de cashback gastam em média 20% a mais do que os clientes que não participam desses sistemas.
Coleta de dados
Os programas de cashback podem ser usados para coletar informações importantes sobre os hábitos de compra dos clientes. Dessa forma, é possível criar estratégias mais adequadas para atender às necessidades do consumidor, sabe?
Por falar nisso, temos uma sugestão de leitura que tem tudo a ver com a assunto: Técnicas para analisar dados de um e-commerce.

Afinal, como implementar a estratégia na empresa?
Chegou a hora de entender, a prática, como planejar a estratégia para a sua empresa. A seguir, vamos dar algumas dicas nesse sentido. Confira!
Defina o objetivo do programa
Por qual motivo você quer implementar o sistema de cashback na sua empresa? Para aumentar a vendas, atrair mais consumidores ou para fidelizar? Responder essa pergunta é importante para nortear a estratégia.
Por exemplo: se você busca aumentar a visibilidade do seu negócio, não vale a pena investir apenas em um programa próprio nesse primeiro momento. Nesse contexto, o ideal é usar plataformas já conhecidas e consolidadas para gerar reconhecimento de marca, entende?
Saiba mais: Como destacar um produto ou serviço no Google.
Estabeleça regras
Esse é o momento de definir as regras do jogo. Por exemplo: qual será o percentual de cashback que sua loja disponibilizará? Só para esclarecer, para chegar a essa conclusão, é necessário estudar o mercado, considerar os custos da empresa, ficar de olho nas estratégias do concorrente e por aí vai.
E além do valor do dinheiro de volta, é interessante pensar também se existirá restrição por categoria, valor mínimo para compra, validade, entre outros. Se você quiser, pode até usar o ChatGPT para ter algumas ideias. Que tal experimentar?
Escolha o programa de cashback
O que você prefere: criar um programa próprio ou fazer parcerias com plataformas já consolidadas? Escolher a forma que a sua empresa vai atuar é fundamental para implementar a estratégia.
De toda forma, é importante pensar lá no objetivo — definido no primeiro passo — para nortear a decisão. Além disso, nada impede que você crie o próprio programa e atue em diversas plataformas especializadas ao mesmo tempo. Veja só alguns exemplos:
- Méliuz;
- Beblue;
- Ame Digital;
- Cuponomia;
- Dotz
- Banco Inter;
- PicPay;
- PagBank;
- Nubank.
Nossa sugestão é que você investigue a reputação desses programas no Reclame AQUI para garantir que as empresas sejam de confiança. Afinal de contas, falhas e a má conduta dos parceiros podem respingar na credibilidade da sua marca.
Além disso, é importante analisar todos os custos envolvidos antes de bater o martelo. Por exemplo: comissão sobre a venda, mensalidade, anuidade, entre outros.
Crie estratégias para divulgar o programa
Com todo planejado internamente, chegou a hora de contar para o consumidor que a sua empresa agora está com um programa de cashback. Nesse contexto, vale investir em marketing no Instagram, TikTok, Facebook, campanhas de e-mail marketing e muito mais. Além disso, é legal destacar na própria página do e-commerce a respeito do benefício com banners e tags nos produtos.
Monitore os resultados
Como saber se a implementação do programa de cashback foi legal sem analisar os resultados? Difícil, não é mesmo? Sendo assim, é fundamental ficar de olho nas métricas.
Por exemplo: falamos por aqui que o benefício ajuda a elevar o ticket médio, lembra? Então, é importante ficar de olho no indicador para saber se, de fato, a estratégia contribuiu para elevar a taxa. O mesmo vale para as conversões, índice de recompras, satisfação do cliente, entre outros.
Concluindo: o cashback está em alta por causa da grande adesão dos consumidores aos programas de benefícios que garantem dinheiro de volta. Logo, para chamar a atenção do consumidor e vender, é necessário entrar na onda. Mas olha: nada de fazer parcerias sem planejamento, viu? O ideal é estudar bem as possibilidades e criar um sistema de fidelidade bem robusto para colher resultados no curto, médio e longo prazo. Gostou do nosso conteúdo e quer conhecer mais algumas ferramentas de fidelização? Então, saiba mais sobre os clubes de assinatura e veja como esse programa tem conquistado clientes.