RA Trust: como as empresas podem se preparar para o inesperado?
Como as empresas podem se preparar para o inesperado? O 1º painel do 2º dia do RA Trust traz especialistas para debaterem sobre o assunto. Veja.
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Como as empresas podem se preparar para o inesperado? O 1º painel do 2º dia do RA Trust traz especialistas para debaterem sobre o assunto. Veja.
Do nada, tudo mudou! 2020 foi o ano do inesperado e todas as empresas precisaram se adaptar.
Com a crise causada pelo coronavírus, muitas marcas mudaram seus processos, começaram a olhar para outros caminhos e precisaram se reinventar.
O fato é que toda transformação traz consigo muitas oportunidades, mas precisamos estar abertos à mudança.
Oportunidades na crise, Julio De Laffitte leva insights ao RA Trust
No 2º dia do RA Trust XP, grandes nomes do mercado discutiram um tema muito em alta: como estar preparado para o inesperado?
Participaram da conversa Felipe Paniago – CRO no Reclame AQUI, Marcia Esteves – CEO & Sócia – Lew’Lara\TBWA, Duda Mendes – Fundador Hotel Urbano, Rogério Salume – Founder & Chairman – Wine e Rafael Freitas – Fundador Nomenu.
Antes de mais nada, é preciso entender que mudanças acontecem. Assim como o cliente muda todos os dias, as marcas precisam acompanhar essas mudanças e não ficar presas a processos antigos.
Duda ressaltou a importância das lideranças entenderem que não tem todas as respostas, pois o mundo está mudando há 10 anos sem parar, então o desafio é encontrar oportunidades e manter uma cultura forte dentro da empresa.
“A crise é um momento de redescoberta e aprendizado. Ficou muito claro a necessidade da formação de uma cultura forte voltada para serviços, atendimento e com o cliente no centro de tudo.”, disse.
Para Márcia, 2020 é o ano da transformação. “É preciso se adaptar às mudanças. O mundo hoje oferece oportunidade de transformação. Então atender pessoas diferentes e de forma mais humana e mais próxima da sociedade é nosso dever.” analisa.
Além disso, os especialistas comentaram como a mudança do modo de trabalho foi necessária nesse momento, e que se adapataram ao home office pensando em saúde e bem estar dos colaboradores. “A única coisa que transita agora são as ideias, as pessoas vão ficar em casa com saúde.” disse Márcia.
Apesar dos impactos negativos que afetaram as marcas, os especialistas comentaram como montar comitês de risco e ter gestão de crise foi imprescindível para continuar proporcionando boas experiências ao consumidor.
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“Analisar todos os pontos e entender o que gera impacto para tomar decisões é muito importante. Além disso, o time todo precisa estar informado e 100% alinhado.” analisou Rogério.
Já para Rafael, o momento de crise serviu para analisar o que a marca tinha de mais forte e usar isso para atender a necessidade do consumidor no novo mundo.
“Usamos o que tínhamos de mais forte com intuito de otimizar a vida das pessoas. Percebemos que, com o isolamento, elas precisaram ficar cada vez mais em casa para evitar o contágio, então pensamos em levar a experiência da conveniência para elas dentro do condomínio residencial.” disse.
O especialista ainda complementa dizendo que seu maior aprendizado nessa crise é “nunca se apaixonar pela solução, mas sim ser completamente apaixonado pelo problema do cliente”.
Ou seja, a crise escancarou a importância das marcas pensarem mais ainda em seus próprios funcionários, e nas necessidades de seus consumidores.
Talvez o grande segredo para estar pronto para o inesperado, é entender que mudanças acontecem e que se adaptar é preciso.
Além disso, cada nova necessidade do consumidor pode ser uma oportunidade de negócio, então escutar o consumidor e entender suas experiências é essencial.