Uma coisa a gente não pode negar: vender on-line é uma oportunidade para colocar a sua empresa em um novo patamar. No entanto, o que muita gente não fala é que não basta disponibilizar um catálogo de itens na internet e esperar os consumidores aparecerem. Para destacar seus produtos na web, atrair clientes e converter vendas, é necessário agir de forma estratégica.
O fato é que as vendas on-line trazem um oceano de oportunidades que vão além do e-commerce. Dá para vender em marketplaces, pelas redes sociais e até aderir a programas de afiliados. Gostou da ideia e quer saber como bombar nas vendas on-line? A seguir, vamos dar algumas dicas nesse sentido. Olha só!
Por que entrar para o universo das vendas on-line?
A lógica é simples: se os consumidores aderiram às compras on-line, as empresas precisam marcar presença digital para se manter relevantes no mercado.
Os dados da 47ª edição da pesquisa Webshoppers, realizada pela Ebit/Nielsen, mostram muito bem esse movimento. Segundo o relatório, só em 2022, o número de consumidores on-line atingiu a marca de 108,9 milhões — 24% mais que o ano anterior.
Se a gente voltar um pouco mais no tempo, esse crescimento fica ainda mais evidente. Em 2019, por exemplo, no período pré-pandemia, o Brasil tinha cerca de 61,8 milhões de shoppers. Ou seja, de lá para cá a quantidade de consumidores subiu mais de 76%.
E ainda tem a questão do faturamento que faz os olhos de qualquer empreendedor brilharem. Ainda conforme a pesquisa da Nielsen, em 2022, o e-commerce brasileiro faturou R$ 262,2 bilhões.
Deu para perceber que vender pela internet é uma oportunidade para faturar mais, não é mesmo? Mas não é só isso. De maneira resumida, os principais benefícios da venda on-line são:
- ausência de limites geográficos;
- grande alcance;
- comodidade e praticidade;
- funcionamento em tempo integral;
- facilidade para mensurar os resultados.

Quais são os principais canais de vendas on-line?
Só para esclarecer, os canais de vendas são os espaços digitais usados para comercializar produtos ou serviços. Aliás, se engana quem pensa que tudo se resume a e-commerce, viu? Na verdade, existe um monte de oportunidades para realizar negócios pela internet. A seguir, vamos listar as principais opções. Confira!
E-commerce
Em primeiro lugar, o e-commerce ou comércio eletrônico é uma plataforma de vendas exclusiva da sua marca. Isto é, ao abrir uma loja própria, você fica responsável por toda a gestão do negócio.
Nesse pacote, entram: manutenção da infraestrutura tecnológica, contratação de soluções de pagamento, logística, atendimento ao cliente, gestão de estoque — próprio, dropshipping ou cross docking — e por aí vai.
De toda forma, esse tipo de plataforma é legal para quem tem um projeto mais ambicioso, sabe? Afinal de contas, apesar de exigir um alto investimento, com o e-commerce próprio, é possível trabalhar o branding da marca, construir uma reputação própria e até se relacionar com os consumidores mais próximos.
Por outro lado, uma marca desconhecida tem um pouco mais de dificuldade de ganhar mercado ao optar por esse modelo. Isso porque é necessário fazer todo o trabalho do zero para conquistar a confiança do consumidor e vender.
Veja também: Guia do e-commerce — tudo sobre o comércio eletrônico e dicas.
Marketplace
Assim como o e-commerce, o marketplace também é uma plataforma de vendas pela internet. No entanto, em vez de divulgar produtos de apenas uma marca, a ferramenta reúne diversos sellers em uma espécie de shopping virtual.
Talvez, você não tenha familiaridade com o termo. Por outro lado, certamente, conhece ou já fez compras pela Shopee, Amazon, Via Varejo e Magazine Luiza. Pois bem, esses são alguns exemplos de marketplaces.
Nesse contexto, a marca responsável pela administração do shopping virtual cuida de aspectos, como layout da loja, soluções de pagamento, segurança das informações etc. Algumas delas oferecem até parcerias de logística para baratear o preço do frete para lojistas e consumidores.
De toda forma, no marketplace, cada seller é responsável apenas pelas operações internas, como gerir o estoque e despachar os produtos. Em contrapartida, o lojista precisa pagar comissões sobre as vendas para os administradores de marketplace.
Mesmo assim, essa solução é interessante para quem está entrando para o universo das vendas on-line. Isso porque você pode aproveitar toda a credibilidade já construída por essas marcas para oferecer seus produtos ou serviços, sabe? Daí, o lojista pode conquistar resultados mais rápidos por causa da grande visibilidade.
Saiba mais: Diferença entre e-commerce e marketplace.
Redes sociais
Instagram, WhatsApp, Facebook, TikTok, YouTube e por aí vai. Hoje, boa parte das redes sociais têm funções de vendas.
Pelo WhatsApp, por exemplo, o consumidor tem acesso ao catálogo de produtos, pode conversar com um atendente e fazer pagamentos diretamente na plataforma.
Sendo assim, não é necessário ter um e-commerce próprio nem atuar em marketplaces para vender pela internet.
Vale a leitura: Melhores produtos para vender no Instagram.
Programas de afiliados
Sabe quando um influenciador mostra um produto e divulga um link para a audiência comprar os produtos pelo endereço? Pois bem, muitas vezes, essas personalidades da internet ganham comissões sobre as vendas como afiliados.
Nesses casos, é possível gerar renda sem ter produtos em estoque. Além disso, você não precisa se preocupar com o atendimento ao cliente, nem com toda a infraestrutura de uma plataforma digital.
Aliás, não são apenas os famosos que podem atuar nas plataformas, viu? Muitos marketplaces disponibilizam esses sistemas de divulgadores para pessoas comuns.

Afinal, como vender on-line? 6 dicas para ter sucesso
Viu só quantas opções para vender on-line? Pois bem, certamente, alguma dessas alternativas se encaixa na realidade do seu negócio.
De toda forma, vale lembrar que não basta disponibilizar o catálogo de produtos na internet e esperar a magia acontecer. Para ter sucesso nas vendas, é importante agir de forma estratégica. A seguir, vamos dar algumas dicas nesse sentido. Confira!
1. Comece pelo planejamento
Planejar significa colocar as ideias no papel — ou computador — para estruturar as operações do negócio. E olha: mesmo que você já tenha uma loja física, precisa fazer esse esboço para expandir as operações para o digital, viu?
Afinal de contas, esse processo envolve análises de mercado, estudo de concorrência, tendências de consumo, comportamento do consumidor, fornecedores, investimento inicial, metas, objetivos, indicadores etc. Sendo assim, nada de pular essa etapa, combinado?
Aprofunde-se no assunto: 7 coisas que não podem faltar no planejamento do seu e-commerce.
2. Escolha os canais de vendas mais adequados aos seus objetivos
E aí: você pretende vender on-line por meio de e-commerce próprio, marketplace, redes sociais ou plataformas de afiliados? Pois bem, a definição do canal de vendas precisa estar contemplada no planejamento que acabamos de explicar. Como cada plataforma exige estratégias diferentes, é legal ter isso em mente para otimizar as ações e atrair mais clientes.
Aliás, nada impede você de atuar em várias frentes de forma simultânea. No entanto, para coordenar as operações, é importante contar com suporte de tecnologias de integração de dados para evitar erros e automatizar tarefas.
3. Utilize a estratégia “Oceano Azul”
O termo “oceano azul” vem de uma metáfora que se refere à imensidão de oportunidades que as vendas on-line proporcionam. De forma ainda mais específica, a estratégia é voltada para a exploração de mercados de baixa competição para aumentar o potencial de conversão.
A tática vai na contramão do que chamamos de “mar vermelho”. Nesse contexto, a água tem a cor de sangue devido às práticas predatórias do mercado com competição acirrada.
Já a estratégia conhecida como oceano azul é mais focada em criar diferenciais competitivos para fugir dessa saturação, sabe? Em todo caso, é necessário pensar nos oito pilares da estratégia que vamos explicar a seguir. Olha só!
Dados reais
Nada de criar estratégias baseadas em “achismos” ou “feeling”. A recomendação é investir em análise de dados para nortear as ações da empresa e aumentar as chances de sucesso.
Diferenciação e baixo custo
A ideia aqui é alinhar os dois elementos para garantir um produto ou serviço de qualidade e com valor acessível. Aliás, inovar é uma boa forma de conseguir isso.
Vale a leitura: Guia completo sobre economia criativa.
Novos mercados
Diferentemente do mar vermelho que deixa a competição ainda mais acirrada, o objetivo do oceano azul é focar em mercados inexplorados. Dessa forma, é possível ganhar maior relevância no setor.
Ferramentas facilitadoras
Nesse contexto, o ideal é usar tecnologias para aumentar a precisão da análise de dados, identificar oportunidades de mercado e melhorar o processo de tomada de decisões. A título de curiosidade, existem ferramentas específicas para a aplicar a estratégia do oceano azul nas empresas.
Passo a passo
É uma espécie de trilha a ser seguida para fugir do mar vermelho. Nesse contexto, entram as seguintes fronteiras:
- identificação de novos mercados;
- análise de grupos estratégicos;
- observação da cadeia de compradores;
- avaliação das ofertas complementares;
- consideração do funcional e emocional;
- criação de tendências.
Máxima oportunidade e risco mínimo
Essa etapa é focada na avaliação de utilidade, preço, custo e aderência dos produtos ou serviços que a empresa pretende oferecer. Esse cuidado é importante para aumentar as chances de sucesso.
Por falar nisso, veja outro artigo que tem tudo a ver com o assunto: Risco de Negócio — o que é, os 10 principais e como reconhecê-los.
Estratégia e execução
Pensa bem: o que adianta ter uma estratégia bem amarrada, mas sem ações? Pois bem, nesse ponto, é necessário pensar em formas de colocar em prática todas as técnicas do oceano azul, sem paralisar as operações da empresa.
Relação ganha-ganha
Aqui, as vendas on-line não são focadas em lucros a qualquer custo. Na verdade, a ideia é estabelecer negócios que sejam benéficos para todos os stakeholders.
Vale a leitura: ESG — como implementar no e-commerce.
Então, de forma resumida, com a metodologia oceano azul, é possível entender melhor o seu público e direcionar as ações para o canal com maior potencial de vendas.
4. Invista em marketing
De antemão, vale ressaltar que as estratégias de marketing são fundamentais para ter sucesso nas vendas on-line. Afinal de contas, elas são responsáveis por gerar valor para uma marca, produto ou serviço.
Veja bem: as ações de marketing contribuem para aumentar a visibilidade da empresa, despertar o interesse dos consumidores, fortalecer a reputação do negócio, converter vendas e fidelizar. Nesse contexto, vale apostar nas seguintes ferramentas:
- marketing de conteúdo;
- e-mail marketing;
- SEO;
- mídia paga;
- marketing nas redes sociais.
5. Estruture o atendimento ao cliente
Não podemos negar que, de modo geral, as compras on-line são mais autônomas. Isto é, o consumidor pode colocar o item no carrinho, fazer o pagamento e receber o produto em casa sem nunca sequer ter conversado com um representante da marca.
Mesmo assim, o atendimento ao cliente tem um papel fundamental para as vendas. Isso porque a marca precisa estar disponível para esclarecer dúvidas, driblar objeções, conquistar a confiança do consumidor e até resolver problemas no pós-venda.
Logo, é fundamental estruturar os processos de atendimento ao cliente para garantir um suporte de excelência em todas as etapas da jornada de compra. E lembre-se de incluir a assistência no Reclame AQUI na estratégia, combinado?
Veja também: Como montar um bom time de atendimento.
6. Use reviews para gerar provas sociais
Antes de tudo, se coloque no lugar do cliente e imagine o monte de riscos que estamos expostos ao fazer compras on-line. Tem a questão da segurança de informações, a preocupação se a loja é de confiança, se os produtos são de qualidade, se o item vai chegar mesmo e por aí vai.
Pois bem, os reviews entram nesse contexto para gerar provas sociais. Em outras palavras, com a ferramenta, é possível mostrar aos consumidores que os produtos adquiridos no site são entregues no prazo e nas condições apresentadas na descrição.
Só para esclarecer, os reviews são relatos de consumidores reais a respeito da experiência de consumo. Na oportunidade, os clientes podem deixar suas opiniões a respeito da qualidade do item e dos serviços prestados pela empresa. Sendo assim, o recurso é bem interessante para atrair consumidores e converter vendas.
Mas olha: não adianta usar uma ferramenta qualquer, viu? Os usuários ficam de olho nos depoimentos para identificar fake reviews e fugir de ciladas. Logo, tão importante quanto abrir espaços para reviews nas plataformas de vendas on-line, é garantir que os relatos sejam verdadeiros e confiáveis.
Saiba mais: Reviews — como essa estratégia influencia as vendas no e-commerce.

A RA Trustvox é a plataforma de reviews do Reclame AQUI que coleta, audita e publica reviews verdadeiros e verificados. Na prática, isso significa que apenas consumidores que, de fato, fizeram compras no e-commerce podem deixar os seus relatos.
E o melhor: o lojista não precisa se preocupar em mandar as pesquisas de forma individual. A plataforma recebe os dados da compra — como prazo de entrega — e dispara o questionário automaticamente no momento mais oportuno. Aliás, você pode aproveitar o mesmo e-mail para fazer pesquisa de NPS. Legal, né?
Por fim: vender on-line é uma forma de elevar a sua empresa a um novo patamar. No entanto, para garantir uma alta taxa de conversão, é importante escolher os canais de vendas mais adequados. Além do mais, é fundamental usar estratégias para se diferenciar no mercado e atrair consumidores. Os reviews merecem destaque nesse contexto porque geram provas sociais e aumentam a taxa de conversão. Gostou da ideia e quer saber como usar os reviews para alavancar as vendas on-line? Entre em contato com a gente agora mesmo e saiba como transformar os consumidores em seus melhores vendedores com a RA Trustvox.