Na edição passada, atraso na entrega liderou reclamações já na véspera da Black Friday. E só deu chocolate a roupa de cama. Como será em 2022?
Véspera de Black Friday, estreia da Seleção Brasileira na Copa… a turma tá animada pra comprar, pra torcer, pra se reunir e celebrar. Como será que os varejistas estão se preparando pra essa combinação e fazer dar tudo certo ao mesmo tempo?
Uma série de fatores marcou a última edição da Black Friday como a “da mercearia”. De um lado, consumidores em cenário de inflação e dinheiro contado no bolso. Mas, como sempre, ávidos por uma promoção na Black Friday. Do outro lado, varejistas sem espaço para promoções, uma alta oferta de produtos de mercearia e hipermercado e outros itens de baixo custo com a promessa de entrega expressa. E foi neste ponto que “a coisa” desandou.
Em 2021, de maneira geral, os consumidores “fizeram mercado”, compraram itens de baixo valor para receber com muita agilidade. O volume alto de pedidos e a entrega expressa parece que não andaram na mesma velocidade. E isso mudou o perfil das reclamações: até 2020, esses problemas de atraso na entrega começavam a aparecer nas semanas seguintes ao dia das promoções, fase em que os consumidores comunicavam o não recebimento dos produtos no prazo estabelecido na compra.
O que causou essa alteração de paradigma foi a oferta de prazos agressivos para o mesmo dia ou para o dia seguinte às compras. E já na noite de quinta-feira, pré-Black Friday, o Reclame AQUI já identificava atraso na entrega como o principal motivo de reclamação na maior promoção do varejo.
Será que atraso na entrega vai bombar também na Black Friday deste ano?
E para 2022, o que esperar? O cenário de Black Friday 2022 é composto de inflação e Copa do Mundo. O que de um lado pode segurar as compras, do outro, pode gerar. Setores de delivery, e-commerces esportivos e de eletro podem ser gatilhos de compras para acompanhar os jogos. Mas a inflação pode ser um impeditivo para gastar se não houver, de fato, boas promoções e formas de pagamento atraentes.
E quem pode aparecer de novo? O atraso na entrega, já que, por conta dos jogos, o senso de urgência pode mover muitas compras.
O Reclame AQUI acompanha, por meio de pesquisas, o comportamento dos consumidores desde o mês de agosto. E o que eles apontam é disponibilidade em comprar, mesmo com o orçamento apertado e o dinheiro contadinho. E a compra será bem sucedida desde que os varejistas ofereçam, de novo, bons descontos.
O Reclame AQUI é a maior referência na Black Friday 2022, e durante todo o mês de novembro você vai ter uma super cobertura da maior data do varejo brasileiro.
Ticket médio: 60% dos consumidores devem gastar mais de R$ 1.000 na Black Friday 2022
Alerta de golpe! Consumidores contam suas experiências com lojas fake!