Qual líder de equipe nunca se deparou com problemas entre seus colaboradores e precisou de muita inteligência emocional para resolvê-los, que atire a primeira pedra. Solucionar conflitos de um grupo ou de cada colaborador não é tarefa fácil e faz parte de toda gestão.
E para inspirar o dia a dia nas companhias, o filme Divertida Mente (Inside Out, 2015), da Pixar, é um bom começo, e bem fácil enxergar a rotina corporativa nessa história cheia de significados. A animação mostra que gestão de equipe exige do líder inteligência emocional e conhecimento de cada colaborador individualmente.
Liderar é gerir emoções!
E para trazer a mensagem do filme para a realidade, reunimos 3 lições que às vezes passam despercebidas dos gestores, mas nunca é demais lembrar!
Vamos à história: a Tristeza, a Alegria, a Nojinho, o Medo e a Raiva são as emoções que vivem na mente da personagem Riley com a missão de conduzi-la na vida. Desde o nascimento, essa equipe trabalha dentro do cérebro da menina para que ela tenha uma rotina de emoções equilibradas.
A jornada se transforma quando a família da menina muda de cidade, e a equipe de emoções precisa ajudar Riley a se adaptar. Mas Alegria, Tristeza, Raiva, Nojinho e Medo entram em conflito pela melhor forma de ir direcionando a criança, e uma confusão toma conta da sala de controle onde fica a turma. O resultado? A Alegria e a Tristeza são jogadas para fora do lugar. Não vai ter spoiler dessa aventura!
Leia: Qual estratégia sua empresa usa para identificar e corrigir problemas?
De largada, duas observações: o quanto a inteligência emocional é importante para todo profissional – seja para quem gere uma equipe, seja para cada componente desse grupo – e como o trabalho em equipe faz a diferença. Sim, juntos somos sempre mais fortes, que apesar de clichê, é verdade. Liderar não é mandar, é conduzir, respirar e agir, só pra começar. É a inteligência emocional que vai ajudar a ponderar, analisar atitudes e tomar decisões.
No curso Como criar um atendimento UAU!, o Head of Customer Success do Reclame AQUI, Alessandro Xavier, costuma dizer que liderar é gerir emoções. E é isso que a Alegria, no filme, procura fazer com os colegas. A nova supervisão nas organizações precisa ser inspiradora, facilitadora, conciliadora e patrocinadora, o que faz toda diferença para o rendimento do grupo. Ao assumir uma equipe, um líder não sabe o que o espera, por isso precisa se conhecer e entender as pessoas que compõem a equipe de maneira individual.
Na animação, o conjunto de emoções trabalha junto. Depois, diante do problema, ele se desestabiliza e cada um trabalha como acha que deve ser por conta da ausência da Alegria, que é quem está a frente da gestão. E, no final, estão juntos novamente para executar a solução, e as atividades ficam normalizadas.
Na realidade das empresas, muitas vezes quando algo sai da normalidade, o que se espera é que a equipe esteja com o objetivo claro e o processo alinhado e saiba o que fazer, junto. Mas isso nem sempre acontece. Para funcionar, é preciso o bom trabalho de um líder, que encoraja, prepara e confia no seu grupo para a tomada de decisões.
No fim das contas, Divertida Mente nos permite muitas mensagens e interpretações, além de despertar emoções (anote aí, você pode chorar com a turma de Riley). O filme nos toca profundamente por motivos óbvios: as empresas são feitas de pessoas, e pessoas, de emoções.
Este post foi modificado pela última vez em 11/12/2020 14:47
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