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52% contraíram Covid ou conhecem alguém que teve nos últimos 2 meses

Entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, vimos uma nova onda de Covid surgir devido à variante ômicron. Com o afrouxamento das restrições sanitárias, graças ao avanço da vacinação, o brasileiro voltou a socializar bem mais. Como consequência, houve o aumento de casos da doença causados pela variante mais transmissível.

Para entender melhor o avanço da Covid neste início de ano, o Instituto Reclame AQUI aplicou uma pesquisa de 27 a 31 de janeiro de 2022, com 56.766 visitantes do site do Reclame AQUI. Logo de início, é possível perceber como as pessoas tiveram um alto contato com a doença em pouco tempo. 52,2% dos respondentes afirmaram que contraíram Covid ou conhecem alguém que teve nos últimos dois meses.

A grande maioria, para se certificar de que estava contaminada, recorreu aos testes. Destes que tiveram Covid, 94,8% dizem que se testaram. Logo, a alta adesão mostra como as pessoas estão conscientes da necessidade de ter uma confirmação do diagnóstico da doença. 

No entanto, esse crescimento repentino na demanda por testes de Covid tem causado transtornos. Mais de 28,6% dos respondentes da pesquisa afirmam que enfrentaram algum tipo de dificuldade para realizar o teste. No próprio Reclame AQUI, é possível ver um aumento no número de reclamações sobre testes de Covid em janeiro

Além disso, é perceptível também a alta adesão às vacinas, que ajudaram as pessoas a desenvolverem casos pouco agressivos de Covid. Entre aqueles que contrariam a doença ou que conhecem alguém que teve, 53,4% tomaram as duas doses. Já 33,3% já tomaram também a dose de reforço.

O comportamento social na nova onda de Covid

Muitas vezes sem diretrizes claras sobre como atuar diante do diagnóstico de Covid, muitas pessoas acabam se comportando de maneiras diferentes. Por conta disso, os participantes da pesquisa praticaram diferentes períodos de isolamento após o início da doença. 38,7% disseram que sua quarentena foi de 10 dias. Já 30,3% ficaram apenas 7 dias isolados. Outros 26,1% permaneceram sem contato social por 15 dias. E 4,9% não fizeram quarentena.

Outra importante descoberta do levantamento diz respeito ao regime de trabalho dos participantes da pesquisa neste momento. Mesmo com o crescimento de casos de Covid, boa parte das pessoas se mantém trabalhando em esquema totalmente presencial: 60,7%. Por outro lado, 28,2% continuam em esquema de home office desde o início da pandemia.

Essa preferência por manter padrões de vida anteriores à pandemia, como o trabalho presencial, pode estar relacionado ao avanço da vacinação. Apesar da explosão de casos neste início de ano, a população continua se sentindo segura para retomar o convívio com pessoas próximas. 

O Instituto Reclame AQUI perguntou se, neste momento, o consumidor tem voltado a praticar mais isolamento social e ficado em casa: 57,3% disseram que saem com cautela, usando máscara, e visitam algumas pessoas próximas. Outros 14,6% saem normalmente como costumavam antes da pandemia, pois estão vacinados.

O que se percebe, portanto, são as pessoas se acostumando cada vez mais a conviver com a doença. A vacinação trouxe a segurança que muitos precisavam para retomar antigos hábitos, mesmo com a nova variante em circulação.

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