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China: o quanto o país nos impacta e como podemos aprender com ele

Há mais de 40 anos, a China abriu seu mercado e o que se viu foi uma transformação tão grande que não para de impactar o mundo. Principalmente no que se refere à economia, desenvolvimento da indústria 4.0, tecnologia e Inteligência Artificial, o Brasil tem muito o que aprender com o país oriental.

Recentemente, o CEO Global do Reclame AQUI, Mauricio Vargas, esteve na China. Enquanto vistou o país, viu todas as transformações de perto e esta semana compartilhou as curiosidades e as experiências dessa viagem em mais uma edição do Chopp Experience, no Sapato Laranja.

O encontro teve a participação de Tiago Baeta, CEO do E-Commerce Brasil, e Defei Yu, gerente de contas da Huawei no Brasil (indústria chinesa fornecedora de equipamentos para redes e telecomunicações). Além deles, outros profissionais curiosos interagiram no bate-papo de como a China evolui tanto e nos influencia cada vez mais. Ah, e claro, como podemos aprender com os chineses.

China de tecnologias visíveis e invisíveis no dia a dia

Acima de tudo, para Maurício, foi impossível não comparar Brasil e China. Ele abriu a conversa com suas impressões e surpresas que a tecnologia e o comportamento profissional dos chineses (foco e disciplina) lhe proporcionaram. Entretanto, o que o conquistou mesmo, foi o sistema financeiro, a forma mais prática de pagamento que os chineses usam. Enquanto os brasileiros fazem a transição do talão de cheques para o cartão, por lá já fazem pagamentos com smartphones.

“Xangai é uma cidade inteligente. O que as câmeras de vigilância conseguem fazer no momento de um acidente de trânsito,  por exemplo, no que se refere também a um monitoramento (reconhecimento facial) de crianças fora da escola, é impressionante. Do mesmo modo, fui impactado pela tecnologia já no aeroporto! Igualmente, outro fator que me chamou a atenção foi a forma de pagamento de qualquer produto, tudo se faz pelo smartphone, o que temos aqui no Brasil é vergonhoso”.

Sair do Brasil e aterrissar na China deve dar um baque mesmo. Lá, não há lugar onde a tecnologia não impacte, e tal qual, no e-commerce, que se tornou assunto principal da conversa. Brasil e China são dois países com dimensões continentais e têm um e-commerce forte. O que os difere são as condições estruturais para o desenvolvimento desse mercado.

Revolução do e-commerce

Nesse sentido, Defei Yu explicou que o setor se beneficia demais com a estrutura viária chinesa. “O país é bastante preparado para isso, o transporte é eficiente demais em todos os sentidos, e a Inteligência Artificial está presente em tudo. Portanto, é um país preparado para o e-commerce. Mesmo com as dimensões que tem, um produto leva três horas para chegar na casa do consumidor”.

Na comparação de Tiago Baeta, a China é o “Ocidente limpo”. Conectada e aproveitando a tecnologia para crescer, o país entrou com tudo no varejo colocando variedade de mercadoria e preço mais baixo. Diante disso, a maior lição que o país deixa é que aprende com tudo que faz, quando erra e quando acerta. “Para se ter uma noção, hoje, 25% de todo consumo da China é online. Na Inglaterra, a previsão é que chegue a 53% em 2028. O Brasil, mesmo sendo um dos líderes da América Latina em e-commerce, hoje o consumo online é de 5%”, analisa o CEO do E-Commerce Brasil.

Quando questionado sobre o que falta para o comércio online brasileiro desenvolver mais, Baeta atesta que tecnologia não é, mas investimentos em logística e segurança, sim.

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Reputação e qualidade no atendimento ao consumidor

Tal qual no Brasil, reputação e qualidade no atendimento são aspectos que o consumidor chinês não deixa passar batido. Principlamente em um país com um volume de venda tão alto como a China. Entretanto, Defei explicou que lá não existe uma empresa que coloque um selo de qualidade e que atue da forma que o Reclame AQUI atua no Brasil.

Mas apontou dois aspectos com os quais os chineses correm atrás: reviews e atendimento. “Os reviews na China são complexos e completos, os consumidores enviam fotos, vídeos, explicam com detalhes sua experiência e isso tem um grande valor. E o lojista de e-commerce faz de tudo para não ter um review negativo. Sendo assim. A eficiência do atendimento se torna cada dia mais importante e lá se corre muito atrás disso. Reputação na China é algo muito forte, e para evitar a compra de reviews falsos existe um rigor”, finaliza o gerente de contas da Huawei.


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