Em primeiro lugar, você sabe qual é a importância de ficar de olho nas tendências de e-commerce? Pois bem, acompanhar as mudanças é fundamental para identificar oportunidades de negócios, inovar e manter a sua empresa relevante no mercado. Mais que isso: esse cuidado é importante para garantir o sucesso e a sobrevivência da empresa no longo prazo.
E olha: não precisa ter bola de cristal para prever as mudanças não, viu? Na verdade, a simples análise daqueles dados que você já tem — termos mais pesquisados no e-commerce, páginas mais visitadas, volume de vendas, feedbacks, entre outros — pode gerar insights valiosos. Nesse contexto, ainda vale fazer pesquisas de mercado, monitorar a concorrência, participar de eventos do setor, além de observar tudo que acontece por aí.
Aliás, outra forma de ficar por dentro das novidades é por meio de artigos em sites especializados — como o Blog do Reclame AQUI. E para ajudar você nesse sentido, preparamos uma lista com as 14 principais tendências de e-commerce para 2023. Olha só!
1. Omnichannel
Sabe quando você entra em contato com uma empresa pelo chat e recebe um tratamento e até informações diferentes do atendimento via redes sociais, por exemplo? Pois bem, essa é uma situação clara que demonstra a falta de homogeneidade no discurso da marca. A estratégia omnichannel vem solucionar essa questão.
Veja bem: em tradução livre para o português, omnichannel significa todos os canais. Na prática, a estratégia é baseada na integração dos canais de atendimento, vendas e marketing. O objetivo é proporcionar ao cliente uma experiência mais consistente e sem interrupções.
Nesse contexto, o consumidor pode iniciar o atendimento pelo chat, por exemplo, e dar continuidade pelo telefone sem perder a continuidade do suporte, sabe? É possível ainda comprar no e-commerce e retirar na loja física; comprar on-line e trocar presencialmente; comprar na loja e receber em casa e por aí vai.
Veja também: Phygital e a experiência do consumidor.
2. Voice Commerce
Nada mais prático que chegar em casa após um dia estressante de trabalho e dar comandos de voz para ligar as luzes, a televisão, o ar-condicionado, entre outros, não é mesmo? A grande questão aqui é que os assistentes virtuais estão super em alta e também podem ser usados para fazer compras. É aí que entra o voice commerce.
Só para você ter uma ideia da relevância da estratégia, a Zion Market Research estima que, até 2025, o mercado de assistentes de voz movimente cerca de US$7,7 bilhões. E não estamos falando apenas de buscas simples não, viu?
O voice commerce é composto por um monte de tecnologias que permitem que o consumidor faça tudo pelo celular sem nem sequer precisar tocar na tela. Isto é, você busca o produto, houve uma descrição detalhada do item, fornece o endereço e autoriza o pagamento por voz mesmo. Legal, né?
3. Social Commerce
Basicamente, o social commerce é o comércio realizado nas redes sociais. Nesse sentido, as plataformas de interações sociais são usadas para dar relevância para uma marca, expor produtos ou serviços, despertar desejos de consumo, engajar o consumidor e vender.
Vale a leitura: Social listening — o que é, qual é a importância e como fazer.
4. Community Commerce
Veja bem: o community commerce também usa as redes sociais para vender. A grande diferença aqui é que a estratégia tem uma comunicação mais segmentada, uma vez que busca atingir consumidores específicos de cada bolha.
Em outras palavras, o comércio comunitário aproveita as comunidades digitais — que reúnem pessoas com interesses em comum — para compartilhar conteúdos relevantes e vender.
E apesar de estar aqui na lista de tendências para 2023, vale lembrar que as comunidades na internet existem há muito tempo. No entanto, o conceito ganhou força com a ascensão do TikTok. A partir daí, as empresas passaram a agir de forma mais estratégica para engajar o consumidor e converter vendas.
5. Recommerce
Muito se fala por aí que o fluxo econômico tradicional — produção, consumo e descarte — está com os dias contados. Se você parar para pensar, faz todo sentido, uma vez que os recursos naturais são finitos. Além do mais, não existe “jogar fora”. Todo lixo que produzimos e descartamos fica por aqui mesmo.
Sobretudo, o recommerce é um modelo de negócio baseado em economia circular que coloca produtos usados, reformados ou ressignificados de volta ao mercado. Nesse contexto, entram as lojinhas especializadas em desapegos, brechós, antiquários etc.
6. Cashback
A título de esclarecimento, o cashback é um tipo de programa de recompensas que devolve um percentual do valor gasto ao consumidor. Essa estratégia que garante “dinheiro de volta” ao cliente existe desde 1988, mas só ganhou o coração dos brasileiros em 2011.
Hoje, diversas empresas já desenvolvem programas de cashback próprios para incentivar a compra e fidelizar. Mesmo assim, fazer parcerias com plataformas especializadas é super válido, uma vez que elas dão uma visibilidade bem legal para as lojas parceiras.
Por falar em benefícios ao consumidor, veja só que artigo legal: Cupons de desconto na internet são confiáveis?
7. Checkout sem login
De antemão, vale alertar que qualquer entrave durante a jornada de compra pode afastar clientes do e-commerce. E existem dados que comprovam isso, viu?
Só para contextualizar, uma pesquisa feita pelo Mercado Pago revelou que 31% dos consumidores abandonam o carrinho quando percebem que precisam criar uma conta para fazer a compra. Mais: cerca de 23% dos clientes desistem da compra ao se deparar com um checkout longo e cheio de informações desnecessárias.
O checkout sem login entra nesse contexto como uma solução porque elimina diversas etapas. Isto é, o consumidor fornece dados básicos para a compra — como nome, CPF, endereço e informações de pagamento — e pronto. Nada de login, nem cadastro.
Outra alternativa interessante é o login simplificado. Em vez de inserir usuário e senha — que a gente esquece quando fica um tempo sem comprar no e-commerce —, por exemplo, é possível acessar a conta por meio de código de verificação.
Saiba mais: Como recuperar venda de carrinho abandonado?
8. Pix
O Pix é um meio de pagamento instantâneo que ganhou o coração dos brasileiros. Afinal de contas, além de não ter custos para o consumidor, é possível fazer transferências de forma bem mais rápida e segura.
O e-commerce abraçou a forma de pagamento para agilizar ainda mais a aprovação do pedido. Aliás, muitos negócios oferecem descontos bem generosos para quem escolher esse método. Sendo assim, essa é uma das tendências de e-commerce para 2023.
Aliás, tem mais uma novidade: o Pix parcelado. Nesse contexto, a empresa recebe o valor integral instantaneamente, e o consumidor paga as parcelas para a instituição financeira responsável pela linha de crédito.
Atenção: Fuja dos golpes do Pix — não caia nas fraudes do momento.
9. Mobile commerce
O celular já virou uma espécie de extensão do nosso braço, não é mesmo? Não é à toa que tem gente que se sente sem roupas quando está sem o aparelho em mãos. Brincadeiras à parte, esse apego à tecnologia trouxe uma oportunidade interessante para os negócios: o mobile commerce.
Na prática, a estratégia é focada nas vendas por meio de dispositivos móveis, como smartphones, tablets e notebooks. Isso vale tanto para os sites responsivos, como aplicativos próprios da marca e até marketplaces. Sendo assim, é fundamental dar uma atenção especial à experiência durante a experiência de compra mobile.
10. Preços dinâmicos
Como o próprio nome sugere, os preços dinâmicos são aqueles que variam conforme alguns fatores de mercado. Por exemplo: oferta e procura, popularidade, sazonalidade, concorrência etc.
Quando a procura é alta e a demanda é baixa, por exemplo, a tendência é que os valores subam para equilibrar a balança, sabe? Mas olha: você não precisa revisar os valores um a um para fazer essa precificação. Na verdade, existem sistemas que fazem esses ajustes de forma automática para otimizar os resultados do e-commerce.
Vale a leitura: Datas comemorativas 2023 — veja como se preparar.
11. Atendimento automatizado
O atendimento automatizado é aquele que não precisa de um humano do outro lado para resolver as questões do cliente. Nesse contexto, entram os suportes via:
- totens de autoatendimento;
- chatbot;
- FAQs;
- comunidades e fóruns;
- URA.
Esse tipo de atendimento é bem legal porque pode ser oferecido 24 horas por dia, 7 dias por semana. Logo, o consumidor consegue respostas instantâneas.
Com isso, é possível desafogar a demanda de atendimentos e deixar os funcionários mais focados em questões estratégicas como as respostas no Reclame AQUI. Além disso, essa é uma solução para escalar as operações, sem precisar contratar mais gente.
Saiba mais: A importância de investir em autoatendimento na sua marca.
12. Realidade aumentada
Resumidamente, a realidade aumentada é um conjunto de tecnologias que permite a interação entre os ambientes físicos e digitais. Por exemplo: você se lembra da época que o app “Pokémon Go” virou febre aqui no Brasil? Pois bem, isso é realidade aumentada.
Afinal de contas, ao apontar o celular para locais específicos, era possível visualizar os bichinhos pela tela. O mesmo vale para os filtros do Instagram. Em outras palavras, a olho nu é de um jeito, mas ao sobrepor o real com o virtual um novo universo se abre.
Do mesmo modo, no e-commerce, a tecnologia é bastante usada para proporcionar experiências bem realistas ao consumidor. Dá para simular a pintura da parede da sala, testar a disposição dos móveis do quarto, inserir itens de decoração, experimentar óculos, provar roupas e por aí vai.
E para uma experiência ainda mais imersiva, existem os equipamentos mega tecnológicos que transportam o consumidor para uma realidade paralela. Por exemplo: óculos de realidade virtual, sensores, avatares, recursos de geolocalização etc.
Aliás, o assunto tem tudo a ver com o artigo a seguir. Veja também: Metaverso e e-commerce — descubra tudo o que você precisa saber.
13. Inteligência artificial
Basicamente, a inteligência artificial é um conceito ligado a máquinas capazes de pensar e tomar decisões de forma semelhante ao cérebro humano. Entre as habilidades estão: reconhecimento de fala, reconhecimento facial, raciocínio lógico, compreensão de linguagem natural e por aí vai.
Na prática, esse ramo da ciência da computação trabalha com algoritmos e sistemas que conseguem atuar de maneira autônoma. Falando assim, até parece algo de outro mundo, não é mesmo? Mas o fato é que a inteligência artificial já está no nosso dia a dia até em coisas mais simples.
Por exemplo: aquele sistema de recomendação de filmes da Netflix é baseado em inteligência artificial. Isto é, a plataforma entende os gostos de cada usuário para fazer sugestões alinhadas aos interesses, sabe? O mesmo acontece com aquele esquema de recomendação de produtos no e-commerce.
Portanto, para 2023, o que podemos esperar é um avanço ainda maior na tecnologia. O objetivo é proporcionar experiências cada vez mais personalizadas aos consumidores.
14. Big Data
Muito se diz por aí que os dados são o ouro do mundo digital. Se você parar para pensar, a afirmação faz todo sentido. Afinal de contas, é por meio dos dados que é possível entender melhor o comportamento do consumidor e as dinâmicas do mercado. E a tecnologia de big data tem papel fundamental nesse contexto.
Veja bem: o big data nada mais é que um enorme volume de dados — estruturados ou não — produzidos diariamente. Entre as principais fontes estão: redes sociais, sensores IoT, geolocalização, compras on-line etc. Nesse contexto, o big data atua para coletar, armazenar e analisar essa explosão de dados com o objetivo de gerar insights para os negócios.
Aliás, aliada à inteligência artificial, a tecnologia consegue prever demandas para dimensionar o estoque de maneira correta, detectar fraudes financeiras no e-commerce e identificar mudanças no comportamento do consumidor. Essas informações são úteis para criar diferenciais competitivos e colocar a sua empresa na frente perante a concorrência. Interessante, né?
Por fim, ficar de olho nas tendências de e-commerce para 2023 é fundamental para manter a sua empresa relevante no mercado. Mas olha: nada de se restringir às inclinações gerais que colocamos por aqui, viu? O ideal é investir em estudos para entender o seu público de forma mais específica para oferecer produtos e serviços alinhados às suas expectativas, combinado? Aliás, vale até acompanhar o Reclame AQUI nas redes sociais para acompanhar todas as novidades do mercado. Segue lá: estamos no LinkedIn e no Instagram!